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O que esperar do fim da Pandemia?

Há um velho ditado que diz que “Não há mal nenhum que dure para sempre” e há mais de um ano (con)vivendo com o isolamento social, nos perguntamos como será a nossa realidade com o fim da pandemia?


No atual momento fica difícil pensarmos em como serão nossas vidas com o fim deste mal, tão sonhado pela população mundial. Assim como nós, vários países vivem a mesma situação, mas alguns já começam a provar o gostinho de retomar aos poucos aos antigos costumes e, porque não, a antiga vida. Poucos países, talvez nenhum, podem servir de inspiração para o futuro que sonhamos quanto Nova Zelândia.


Atualmente este país vem retornando ao velho normal. Os restaurantes e bares estão cheios. As baladas estão agitadas como antes da pandemia. Eventos esportivos têm lotação máxima. Nos hotéis, os hóspedes dão o ar da graça novamente. Escolas, parques, museus, shoppings, repartições públicas, empresas de qualquer ramo, absolutamente tudo retornou ao pleno funcionamento, sem nenhum tipo de restrição. O uso de máscaras é sugerido — não obrigatório — apenas em transportes públicos e aviões.


E neste final de semana fomos surpreendidos com uma imagem de um evento na cidade de Auckland, reunindo milhares de pessoas e deixando nossos corações totalmente saudosistas com aquela aglomeração. Ninguém tem medo de aglomerações, ou de abraçar, beijar e dar as mãos. Para a maioria das pessoas, é reconfortante retomar os gestos que foram rebaixados na crise do coronavírus. Agora, eles podem ser desfrutados sem limitações.





É importante ressaltar que a volta ao velho normal foi alcançada com muitos esforços da população e dos governantes do país neozelandês, pois com o aparecimento dos primeiros casos, houve o fechamento total das fronteiras e a interrupção dos voos durante seis semanas. No mesmo período, houve um impedimento de abertura de todos os estabelecimentos não essenciais. Apenas farmácias, hospitais, supermercados e postos de gasolina funcionaram, com restrição de apenas uma pessoa da família para fazer compras ou colocar combustível.


As medidas enérgicas geraram insatisfação, conforme o esperado, mas a primeira-ministra respondeu com um pacote generoso de socorro financeiro, que chegou a todas as frentes, dos trabalhadores aos pequenos empresários. Obedientes aos desígnios do governo, os neozelandeses trancarem-se em casa e, assim, impediram que o vírus se alastrasse. Embora tenha sido duro por um tempo, o resultado rendeu bons frutos.


Assim como a Nova Zelândia, nós esperamos chegar nesse nível e retomar o velho normal com a população imunizada, respeitando as restrições que são essenciais para a contenção da proliferação do coronavírus. Inicialmente, ainda viveremos com o assombro e durante um bom tempo conviveremos com máscaras e evitando grandes aglomerações, mas, aos poucos, esperamos viver de maneira plena a nossa liberdade.


O que todos nós esperamos é que este momento tão delicado passe e possamos retomar nossas relações e afetos, pois nós sabemos da importância de um abraço e do aconchego de estarmos próximos daqueles que amamos sem receio e medo de contaminação e que possamos refletir e ressignificar a importância dos vínculos afetivos, uma vez que provamos o amargo gosto de viver o isolamento. Todos nós esperamos que o medo de aglomerar, abraçar, beijar e dar as mãos não povoem mais nossas vidas e voltem a ser ações constantes no nosso dia a dia e a gente possa ficar apenas com o ensinamento e o aprendizado sobre a importância dos pequenos gestos na convivência humana.


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